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Natureza e má educação

O ECO - www.oeco.com.br
15 de Fev de 2010

Visitantes que se aventuram durante este Carnaval no parque nacional da Serra da Bocaina, na área de proteção ambiental Cairuçu e na reserva ecológica da Juatinga, na região de Paraty (RJ), estão topando com uma dezena de postos de controle e contagem, onde preenchem um questionário e recebem panfletos com informações. A idéia do Instituto Chico Mendes é conhecer quantidades e perfis dos turistas, como chegam até lá, onde ficam hospedados e, depois, usar esses dados para melhorar o acesso e infraestrutura daquelas unidades de conservação.

O órgão também promete, para este ano, avaliar a capacidade dos pontos de acampamento dentro das áreas protegidas, driblando zonas de risco de inundação, queda de árvores ou deslizamentos de terra. Com todos esses levantamentos, já a partir de 2011 o acesso de visitantes às unidades poderá ser limitado. Afinal, número excessivo de turistas em curto espaço de tempo, mal educados ou não, costuma deixar estragos profundos nos ambientes naturais. Trindade, antiga vila de pescadores, recebeu em uma semana cerca de 35 mil visitantes, número semelhante à população do município de Paraty. Os governos federal, estadual e entidades também anunciam que estão tentando coibir camping em locais irregulares, fogueiras, coleta de plantas e pichações.

Também seria uma boa atitude ampliar a fiscalização sobre as embarcações perigosamente lotadas de turistas que espalham lixo, bagunça e destruição de corais em Paraty. Afinal, tem muito brasileiro que adora um ambiente natural, desde que não precise seguir qualquer regra durante a visitação.

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