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Mutirão leva cidadania a índios

GM, Rede Gazeta do Brasil, p. B13
27 de Abr de 2004

Mutirão leva cidadania a índios

Desde ontem, 200 profissionais estão envolvidos em um mutirão para levar cidadania a 6.400 índios das etnias Guadalajara, Kaapó e Krikati, que vivem nos municípios de Arame, Grajaú, Santa Luzia do Paruá e Montes Altos e para 3 mil moradores de áreas remanescentes de quilombos do município de Alcântara, no Estado do Maranhão. Até o dia 23 de maio eles estarão levando a essas pessoas vários serviços, tanto na área de saúde como na expedição de documentos.

O gerente de Desenvolvimento Social do governo do Maranhão, Ricardo Zenni, diz que o mutirão conseguiu unir vários segmentos da sociedade em torno de um objetivo comum: prestar serviço de assistência social para estas populações. "A orientação dada pelo governador José Reinaldo Tavares, é que os trabalhos do governo do estado sejam sempre realizados em parceria".

Coordenado pela Gerência de desenvolvimento Social (GDS) e Secretaria de Solidariedade Humana (SSH) e por três gerências regionais (Alto Turi, Região do Centro Maranhense e da Região do Tocantins), o mutirão conseguiu reunir um leque de ajuda que vai de empresários a organizações não-governamentais. "Contamos, principalmente com a ajuda das prefeituras", informa a gerente adjunta de Assistência Social da GDS, Helena Dualibe.

Inclusão social

Participam do mutirão as administrações regionais da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) no Maranhão, Gerência de Qualidade de Vida (GQV), Saúde Preventiva, Tribunal Regional Eleitora do Maranhão (TRE-MA), Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), Óticas Diniz, Centro de Olhos do Maranhão, Laboratório Lacen, Serviço Nacional da Industria (SENAI), Eletronorte, entre outros. Os índios vão receber a carteira profissional, certidão de nascimento, carteira de identidade, inscrição de INSS e título de eleitor. Eles ter acesso a atendimento médico na área clinica, prevenção do câncer, ginecologia, oftalmologia, pediatria e exames laboratoriais. Serão feitos trabalhos de formação de agentes multiplicadores na prevenção da desnutrição e acompanhamento de gestantes.

A supervisora de Serviços Indígenas da GDS, Claudia Correa Neta, considera de grande importância as ações na área de educação e cultura que serão colocadas em práticas com o objetivo de potencializar ações visando à preservação das identidades culturais indígenas. Haverá cursos de capacitação profissional, geração de oportunidades de emprego e renda, respeitando as vocações e potencialidades das distintas comunidades envolvida no processo.

GM, 27/04/2004, Rede Gazeta do Brasil, p. B13

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