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Museu Goeldi usará equipamentos do Sivam para base de dados sobre biodiversidade da Amazônia

Rádiobrás-Brasília-DF
18 de Mai de 2003

O Comando da Aeronáutica, por meio da Comissão para Coordenação do Projeto do Sistema de Vigilância da Amazônia e o Museu Paraense Emílio Goeldi assinam amanhã, às 9 horas, na Biblioteca do Campus de Pesquisa do Museu, em Belém, o termo de cessão de uso dos equipamentos que integram o Sistema de Vigilância da Amazônia -Sivam, amplo projeto do governo brasileiro para monitoramento e proteção da região.

A cerimônia começará com uma palestra do brigadeiro-do-ar Ramon Borges Cardoso aos pesquisadores do Museu Goeldi e convidados ligados à instituições como Ibama, Sectam, IBGE, entre outras. Em seguida, haverá pronunciamento do diretor do Museu, Peter Mann de Toledo.

Às 10 horas, o presidente da Comissão para Coordenação do Projeto Sivam, brigadeiro-do-ar Teomar Fonseca Quírico e o diretor do Museu Goeldi, Peter Mann de Toledo, assinam o termo de cessão do uso dos equipamentos que permitirão a operacionalização da rede de informações.

Pelo documento, a União autoriza o Museu Goeldi a utilizar computadores e outros equipamentos do Sivam na formação de uma base de dados sobre a biodiversidade da Amazônia, que irá municiar o Sistema de Vigilância com informações sobre as espécies vegetais e animais da região.

O ponto de partida para a formação desse banco de dados são os acervos do Museu, que já estão em ritmo avançado de informatização. É o caso das coleções de Ictiologia (peixes), Herpetologia (répteis) e Ornitologia (aves), e das espécies botânicas que compõem o Herbário, que já estão com mais de 50% dos dados digitalizados. Além disso, o banco virtual reunirá informações sobre mamíferos, invertebrados, anfíbios, madeiras, entre outros.

Segundo o pesquisador Ronaldo Barthem, coordenador operacional do projeto no Museu Goeldi, os equipamentos cedidos pela CCSIVAM (4 servidores e 30 estações) permitirão operacionalizar a rede e irão auxiliar o Museu a consolidar seu banco de dados. Numa escala maior, a base do MPEG pretende reunir, além de dados das coleções, informações sobre os recursos humanos e o detalhamento dos projetos que vêm sendo desenvolvidos pela instituição na região.

Já a base de dados do Sivam será formada com as seguintes informações: nomes das espécies (animais e vegetais) e todas as localidades (longitude e latitude), onde essas espécies já foram encontradas. Para isso serão utilizadas as informações contidas nos exemplares das coleções e na literatura especializada.

Também será disponibilizada uma classificação que descreve o status de cada espécie, indicando, por exemplo, se está ameaçada de extinção ou se desperta interesse comercial. A informatização deverá ser concluída em dezoito meses, embora o banco possa ser alimentado independentemente das coleções.

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