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10 de Ago de 2010
A Universidade da Amazônia recebeu esta semana a visita da representante do Fundo das Nações Unidas para a Infãncia (Unicef) no Brasil, Marie-Pierre Poirier, como mais uma ação de aproximação entre as duas instituições. Na ocasião, foi apresentado o "Selo Unicef Município Aprovado" edição 2009 - 2012 - Amazônia, que tem como objetivo mobilizar gestores e a população para que conquistem importantes melhorias na vida de crianças e adolescentes.
Durante a apresentação do projeto, com transmissão via satélite dos estúdios da TV Unama, diversos colaboradores que estiveram no local, assim como os presentes em outros municípios alcançados pela transmissão, tiveram acesso aos indicadores positivos obtidos com a iniciativa.
De acordo com dados do Unicef, a redução da mortalidade de crianças menores de 1 ano, está entre as conquistas. De 2004 a 2006, esse indicador caiu 15,2% nos municípios da região do semiárido, por exemplo, que foram certificados pela organização. A média nacional de queda do indicador, nesse mesmo período, foi de 3,1%. Da mesma forma, o crescimento do acesso ao exame pré-natal no semiárido foi muito acima da média nacional. O número de mulheres com sete ou mais consultas de pré-natal aumentou 30,2% nos municípios que receberam a certificação, enquanto o crescimento médio do país fcou em 7%.
Marie-Pierre comentou que o Selo não é uma gincana entre os municípios para ver quem melhora mais rápido os índices de qualidade de vida das crianças e adolescentes. Segundo a representante do Unicef, a iniciatva deve ser vista como um incentivo e um reconhecimento aos municípios que têm elaborado ações que, de fato, têm surtido efeito.
"É importante lembrar que o Unicef tem o objetivo de defender e lutar pelos direitos de cada criança e adolescente. Fala-se muito das questões ambientais na região, mas pouco das pessoas, das questões humanas. Nosso objetivo é juntar as duas pautas. Queremos ver a melhora da qualidade de vida no país, queremos o alcance de todos, de cada um, e não apenas da 'maioria'", explica.
A ideia é construir novas propostas a partir do que já deu certo em outras regiões.
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