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MT entra esta semana no Sipam/Sivam

Estação Vida-Cuiabá-MT
Autor: Adriana Gomes
05 de Mai de 2003

Mato Grosso finaliza, esta semana, sua consolidação dentro dos Sistemas de Proteção e de Vigilância da Amazônia, respectivamente Sipam/Sivam. Dia 8, a Fundação Estadual do Meio Ambiente [Fema], onde o Centro Estadual de Usuários [CEU] do estado está instalado, inaugura os trabalhos às 9h, no auditório Pantanal, com a presença do presidente Brigadeiro-do-Ar, Ramon Borges e o assessor da Gerência, Walter Cruz. O CEU tem como objetivo receber, divulgar e gerar informações para o Centro de Coordenação Geral [CCG] e para a sociedade. Para isso o CEU/MT recebeu e tem instalado: três computadores com acesso a internet; dois Servidores; duas antenas parabólicas; acesso de página junto ao Sipam/Sivam. As informações serão disponibilizadas na home page da Fema [www.fema.mt.gov.br].
O CEU vai ajudar a difundir informações acerca das questões ambientais dentro do estado já que o Sipam/Sivam é uma grande base de dados que compartilha conhecimento para todos os órgãos. O Sistema tem como objetivo eliminar duplicação de esforços adequando utilização dos meios e recursos disponíveis para a realização das tarefas. Sua infra-estrutura é comum e integrada de meios técnicos destinados à aquisição e tratamento de dados e para a visualização e difusão de imagens, mapas, previsões e outras informações através de: sensoriamento remoto, monitoração ambiental e meteorológica, exploração de comunicações, vigilância por radares, recursos computacionais e meios de telecomunicações. As aplicações desses meios técnicos e a associação dos dados obtidos, a partir dos diversos sensores, é que proporcionarão informações temáticas particulares às necessidades operacionais de cada usuário.
O Sipam/Sivam está dividido em três grandes Centros Regionais de Vigilância [CRVs] definidos dentro da Amazônia: Manaus, Belém e Porto Velho [onde Mato Grosso está inserido]. Os CRVs são voltados à concentração, tratamento e difusão de dados e informações nas respectivas áreas de abrangência, proporcionando o conhecimento necessário para atuação dos participantes do Sipam]. Estes CRVs dispõem de recursos de telecomunicações, de tratamento e visualização de dados, de sensoriamento remoto por satélite, vigilância por radar, informações meteorológicas, monitoração das comunicações e informações gerais, para a atuação coordenada dos órgãos participantes do Sipam.
Cada CRV tem seu trabalho coordenado pelo CCG, localizado em Brasília. No CCG estão centralizadas e disponíveis informações obtidas a partir dos dados do Sivam e dos órgãos participantes do Sistema na região. O conjunto desses dados e informações permite ao CCG disponibilizar aos órgãos competentes o conhecimento para permitir tanto o planejamento de ações estratégicas e de caráter emergencial, quanto os programas que concorrerão para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Também estão ligados ao sistema diversos Órgãos Remotos [ORs] e sensores espalhados por toda a Região Amazônica, os quais terão os seus dados agrupados e processados nos CRVs. Os Ors são responsáveis pela coleta e envio de informações aos CRVs correspondentes. Prestam apoio às ações locais, através dos meios técnicos de telecomunicações que serão implantados, eles estarão ligados aos CRVs, via satélite, através de estações implantadas pelo Sivam, que terão facilidade de comunicação de voz, texto e imagem.
Participam do Projeto Sipam/Sivam todos os Ministérios, os estados e municípios amazônicos; Instituto Nacional de Meteorologia [INMET]; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas [IBGE]; Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis [Ibam]; Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais [Inpe]; Departamento de Polícia Federal [DPF]; Fundação Coordenação Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos [Fundação COPPETEC]; Fundação Nacional do Índio [Funai]; e Unidades da Marinha, Exército e Aeronáutica, incluindo os Pelotões Especiais de Fronteira [PEF].
A implantação do Projeto custou US$ 1,395 bilhão. Deste total, US$ 1,285 bilhão foram destinados a equipamentos e serviços e US$ 110 milhões a obras civis. Tal montante é integralmente financiado por meio de cinco contratos firmados pela União. De acordo com as características desse tipo de financiamento, o país que importa os equipamentos paga 15% do seu valor à vista e o país que exporta os bens financia 85% do seu valor. No caso do Projeto Sivam, o governo brasileiro obteve o financiamento, também, da parcela de 15%, que normalmente é paga à vista. Dessa forma, o Sivam teve início sem que o governo tivesse que desembolsar qualquer centavo.

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