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Movimento indígena de Rondônia se reconstrói

Adital - http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=38565
07 de Mai de 2009

Reunidos entre os dias 28 de abril a 01 de maio de 2009, no CAP BR364, na cidade de Porto Velho, aproximadamente 37 povos indígenas avaliaram e discutiram a situação dos povos indígenas de Rondônia, Noroeste do Mato Grosso e Sul do Amazonas.

Em audiência pública na Assembléia Legislativa do Estado de RO, apresentaram diversos documentos e exigindo providência dos deputados estaduais, providências na garantia de seus direitos, afinal são eleitores e exigem respeito.

No processo de reconstrução do Movimento Indígena, com apoio da COIAB na pessoa do Vice-Coordenador, Sr. Marcos Apurinã e de entidades de apoio como CIMI, COMIN, IMV, RECIDRO, foi assumido como compromisso e questão de honra dos guerreiros e guerreiras, cerca de 90 lideranças indígenas presentes, representando povos de RO, noroeste do MT e sul do AM. O primeiro compromisso foi de retomar a CUNPIR, por sua importância histórica e política no cenário regional e nacional e enfrentar os desafios judiciais que se impõem desde o encerramento do convênio com a FUNASA e que deixou um rastro de destruição no Movimento.

O segundo passo importante foi promover a eleição da nova coordenação, cujo papel será de reconstruir as bandeiras de luta junto aos demais movimentos sociais.

Neste processo o momento histórico aconteceu na eleição da coordenação geral dia 30. Foi eleita em votação secreta, a primeira mulher para como Coordenadora Geral da CUNPIR a senhora Eva Canoé; seguida do Vice, o senhor Antenor de Assis Karitiana; Secretario Executivo o senhor Marcelo Cinta Larga e Tesoureiro o senhor José Luiz Cassupa.

Nas pautas de reivindicações que seguem para Brasília para o Maio indígena, entre outros pontos estão: problemática da saúde, educação, produção, demarcação de território, impactos das hidrelétricas no Madeira e impacto das pequenas centrais hidrelétricas da bacia do Rio Branco e Pimenta e invasão das terras indígenas.

O Instituto Madeira Vivo faz o compromisso de apoiar a coordenação eleita na luta pela garantia dos Direitos fundamentais dos povos indígenas e grita junto: não as barragens no Madeira.

[Enviado por Iremar Antonio Ferreira, membro do IMV e GPERS/UNIR. Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. TIC RO/AC. Projeto Casa Brasil].

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