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Morte de índio aumenta tensão em área de exploração ilegal

Jornal do brasil-Rio de Janeiro-RJ
01 de Mar de 2002

O assassinato de um índio em Rondônia aumentou o clima de tensão na área de exploração ilegal de diamantes, dentro da reserva Roosewelt. O corpo de César Cinta-Larga, de 38 anos, foi encontrado quinta-feira nas margens de uma estrada, a dois quilômetros de Espigão do Oeste. É o primeiro índio assassinado na região nos últimos 12 meses.

César morava em Espigão do Oeste (RO) e explorava diamantes na reserva. Tinha vendido a draga e teria repartido 70 diamantes com os sócios. Uma das hipóteses é que César foi morto por bandidos contratados por mineradores que disputam áreas na reserva Roosewelt. A marca do crime organizado na região é cortar as duas mãos.

A morte do índio ocorre na mesma semana em que alguns cinta-larga estiveram na Funai para solicitar a saída dos garimpeiros da área. Uma parcela dos índios ganhou dinheiro autorizando a entrada de garimpeiros. A avaliação da Funai é que os índios perderam o controle do negócio.

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