VOLTAR

Morte de ativista coloca Brasil sob pressão internacional

OESP, Metrópole, p. A16.
16 de Mar de 2018

Morte de ativista coloca Brasil sob pressão internacional
Apuração deve ser rígida, cobram ONU e entidades; País ignorou alertas de ameaças a 17 ativistas de direitos humanos

Jamil Chade / GENEBRA

A morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) coloca o Brasil sob pressão na Organização das Nações Unidas (ONU) e diante da comunidade internacional, após ser apontado como o local com maior número de execuções de ativistas de direitos humanos. O Estado apurou que autoridades brasileiras ignoraram comunicados sigilosos da ONU sobre ameaças contra ao menos 17 ativistas.
Agora, a ONU exige que investigações sejam "independentes e rigorosas". Outras entidades internacionais, como Anistia Internacional, Human Rights Watch e Transparência Internacional, também criticaram a situação no País e pediram respostas diante da execução.
Europa. Houve ainda reação na Europa. O partido espanhol Podemos enviou carta à Comissão Europeia exigindo que bloco condene o crime e suspenda as negociações comerciais em torno do acordo de livre comércio entre Europa e Mercosul. O pedido também foi feito por outros grupos do Parlamento Europeu, em especial a aliança de 52 euro deputados que integram a Esquerda Europeia Unida.
Imprensa. Diversos veículos de comunicação internacionais repercutiram o assassinato de Marielle. Jornais como The Guardian (Inglaterra), The New York Times (Estados Unidos) e Le Monde (França) reproduziram em seus sites informações sobre o crime. A agência espanhola Efe ainda lembrou da intervenção do Exército na segurança pública do Rio de Janeiro e destacou que o ataque aconteceu um dia depois da vereadora voltar a criticar a intervenção federal em mensagem nas redes sociais.

OESP, 16/03/2018, Metrópole, p. A16.

http://brasil.estadao.com.br/noticias/rio-de-janeiro,contra-impunidade-…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.