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Morre o indigenista Antonio Pereira Neto

Funai-Brasília-DF
17 de Out de 2005

Apaixonado pelas causas indígenas e antropólogo da Funai há 32 anos, Antonio Pereira Neto sofreu um ataque cardíaco e faleceu na manhã do domingo (16 de outubro), em Belém. Pernambucano de Bodocó, Toninho, como era conhecido entre os colegas, será homenageado hoje com uma missa na Catedral Dom Bosco, em Brasília. O presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, ressaltou a lealdade do amigo e sua competência em todo o período em que se dedicou aos índios.

Mesmo aposentado desde março de 2003, Antonio continuou a trabalhar na Funai. Ocupou diversos cargos até assumir, no dia 20 de setembro deste ano, a Administração Executiva Regional de Belém, como administrador-substituto.

Toninho entrou na Funai como auxiliar técnico de Indigenismo e logo foi chefiar o Posto Indígena Sororó, no Pará. Lá ficou até junho de 1975, quando foi transferido para a sede da Funai, em Brasília. Nesse período, concluiu o Curso de Pós-Graduação em Antropologia e, depois, voltou a trabalhar mais próximo às comunidades indígenas.

Foi chefe das então Ajudâncias de Acre e Guajará-Mirim e administrador do Parque do Araguaia, hoje território indígena na Ilha do Bananal (TO). Em 1985, foi nomeado delegado da 14ª Delegacia Regional da Funai em Rio Branco (AC) e depois foi nomeado para chefiar a Administração Regional da Funai em Altamira (PA).

De volta a Brasília, Antonio Pereira Neto trabalhou nas Coordenações de Artesanato e de Delimitação e Análise da Diretoria de Assuntos Fundiários. Em 2003, foi nomeado presidente-substituto da Funai, antecedendo a gestão de Mércio Pereira Gomes.

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