VOLTAR

Mais de 70% da exploração de madeira do Pará é ilegal

Amazônia - www.amazonia.org.br
10 de Ago de 2010

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou hoje estudo sobre a legalidade da exploração madeireira no Estado do Pará.

O relatório identificou que, entre agosto de 2008 e julho de 2009, 128,5 mil hectares de florestas foram exploradas no Pará. Desse total, 94,3 mil hectares (73%) foram explorados de forma ilegal e predatória, sem autorização da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) do Pará. 34 mil hectares (27%) foram autorizados para manejo florestal.

"A exploração de madeira não autorizada (ilegal) foi detectada em todas as regiões do Estado: 49% no sudeste, 29% no nordeste, 12% no sudoeste, 6% na região do Marajó e 4% no baixo amazonas", explica o estudo.

O município em que foi detectada a maior quantidade de exploração ilegal foi Paragominas, na Rodovia Belém-Brasília, seguido por Rondon do Pará (BR-222), Goianésia do Pará (PA-150) e Tailândia (PA-150). A exploração ilegal de madeira também atingiu terras indígenas. Foram 5 mil hectares de exploração ilegal em Tis, sendo que Terra Indígena do Alto Rio Guamá, na fronteira do Pará com o Maranhão, concentrou quase 90% do casos.

Queda da exploração

Apesar do dado alarmante, a exploração de madeira ilegal no Pará caiu, se comparamos com o mesmo período do ano anterior, em mais de 75%. Entre 2007 e 2008, a quantidade de madeira ilegal chegou a 370 mil hectares. A área de exploração ilegal de madeira nos municípios, em terras indígenas e unidades de conservação diminuiu consideravelmente.

Na análise das áreas autorizadas, o estudo mostra que 91% das áreas de manejo autorizadas estavam consistentes com a legislação florestal. 9% das áreas apresentaram alguma irregularidade, como área autorizada em área desmatada ou área autorizada maior que a área do manejo florestal.

http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=363359

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.