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08 de Jan de 2014
A ação da Funai é amparada pela decisão da Justiça Federal que, junto com a retirada dos não-índios da região, mandou barrar a extração de minério e o desmatamento.
A força-tarefa que irá retirar os não-índios de uma reserva no sudoeste do Maranhão encontrou provas de exploração ilegal de madeira na região.
Os agentes da Funai usam motosserras para destruir as toras e impedir que a madeira saia ilegalmente da reserva indígena Awá-Guajá. O trabalho é feito com a escolta da Força Nacional de Segurança. Os agentes afirmam que esta derrubada feita pelos madeireiros ilegais é recente.
A ação da Funai é amparada pela decisão da Justiça Federal que, junto com a retirada dos não-índios da região, mandou barrar a extração de minério e o desmatamento.
O corte ilegal da madeira também provoca o extermínio da caça e reduz a oferta de alimentos na selva - ameaçando a sobrevivência dos Awá-Guajás.
"Isso aqui significa um processo de extinção da etnia Awá. As árvores que serviam de alimento pra eles como o jatobá, eles cortam, obrigando sempre os Awá-Guajás a migrarem pro interior da floresta", diz Antônio Marcos de Oliveira, chefe de serviço/Funai.
E sem alimentos os índios ganham hábitos novos. Um grupo passou a morar em casas de taipa e a viver da produção de farinha.
As tropas do Exército e da Força Nacional estão há quatro dias na região esperando pra dar apoio ás ações de retirada dos ocupantes da terra Awá-Guajá. Elas aguardam a chegada dos oficiais de justiça que vão fazer as notificações aos não-índios.
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