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Luta, vida e morte dos Ofaiés

Correio do Estado (MS)
Autor: Adilson Trindade
25 de Ago de 1997

Separados de suas terras por uma cerca

A notícia traz o histórico de quase extinção do povo Ofaié-Xavante, e sua luta pelo reconhecimento da Funai e pelo direito a ocupar suas terras originais.

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Tribo quase foi dizimada com a matança e doença

O cacique Ataíde Francisco Rodrigues lembra da matança de seu povo, promovida por fazendeiros, direta ou indiretamente (seja por meio de assassinatos, seja oferecendo trabalho nas fazendas em troca de pinga, disseminando o alcoolismo).

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Sofrimento pelo abandono em Bodoquena

Em 1978, os ofaiés foram expulsos pela Funai de suas terras em Brasilândia, levados para a região de Bodoquena. Ali foram 8 anos de sofrimento por doenças, fome, conflitos com fazendeiros, posseiros e índios kadiwéus.

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Risco de vida dentro da aldeia com ambulatório

A nova aldeia dos Ofayé tem um centro ambulatorial equipado para atendimento médico e odontológico, mas não há um profissional que atenda os indígenas e lhes forneça os medicamentos que estão lá.

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Cacique espera reconstruir cemitério destruído

O sonho do cacique Ataíde Francisco Rodrigues é recuperar as terras onde havia o cemitério de seus antepassados, hoje na Fazenda Boa Esperança. Ofaiés e fazendeiros estão travando luta judicial.

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Casamento entre tribos evita o fim de uma etnia

Para evitarem a extinção, os ofaiés casam-se com índios de outras tribos, mas a mistura têm gerado conflitos culturais.

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Sobrinho de Marçal quer lutar junto aos ofaiés

No assentamento montado pela Cesp vive um caiuá, Roni Liandres, sobrinho do grande líder indígena Marçal de Souza, assassinado e conhecido mundialmente por sua luta pela terra. Roni está disposto a somar forças para ajudar os ofaiés a retomar as terras da fazenda Boa Esperança.

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