VOLTAR

Lei específica será levada em conta para a investigação

Diário Catarinense-Florianópolis-SC
24 de Abr de 2006

Marcas de queimadura em um dos braços de Juvei foram vistos pelos índios no corpo da vítima, mas, segundo eles, não constavam no laudo.

O corpo do cacique-presidente chegou a ser levado ao IML de Blumenau para uma nova análise, mas não foi realizada.

- Temos uma grande desconfiança. Ele era uma pessoa muito visada e existe essa disputa de terras entre colonos e os índios. Tudo que for dentro da lei indígena nós vamos buscar para esclarecer o fato - disse o representante dos xokleng na Funai, Brasílio Pri-prá, ressaltando que Juvei era saudável e andava bastante.

O último discurso proferido pelo presidente da reserva ocorreu algumas horas antes dele morrer. Eliane Andrade, que participou do encontro na Aldeia Toldo, diz que Lauro Juvei se mostrava bem aparentemente, almoçou tranqüilo e ainda conversou com os convidados antes de sair.

- Ele disse que iria visitar o resto das Aldeias no fim de semana, já que só a nossa tinha comemorado o Dia do Índio. Ele foi um guerreiro - disse Eliane, com a voz engasgada.

Juvei deixa seis filhos e a esposa, Alacoque, grávida de três meses. Ocupava pela segunda vez o cargo.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.