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Lei de biodiversidade do Amapá será discutida em workshop

Embrapa
Autor: Dulcivânia Freitas
22 de Ago de 2006

O Núcleo Regional do Amapá, do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), vai realizar um workshop sobre a lei de biodiversidade do Estado, na cidade de Macapá (AP), em outubro deste ano. O evento reunirá pesquisadores e técnicos da Embrapa Amapá, do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), sediado em Belém (PA).
O PPBio foi criado em 2004 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, para que o Brasil possua uma agenda de pesquisa em biodiversidade e, assim, crie condições favoráveis ao desenvolvimento de novos bioprodutos e bioprocesso voltados à conservação e uso sustentável da sua biodiversidade. Na Amazônia a intenção é ampliar a base de conhecimento sobre a biodiversidade da região, articulando pesquisadores de diversas instituições que atuam nesta área do conhecimento.

A partir de um modelo de gestão descentralizado, o PPBio é executado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em Manaus (AM), e pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, na capital paraense. Os núcleo regionais estão sediados no Amapá e em Roraima, como forma de aproveitar o potencial científico instalado no interior da Amazônia e capacitar as populações regionais e povos tradicionais desses locais. "O PPBio representa uma oportunidade ímpar para promover o conhecimento da biodiversidade brasileira, apresentando como vantagem da possibilidade de efetuar comparações entre diversas áreas geográficas", afirmou o chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Amapá, Ricardo Adaime.

Durante uma reunião no auditório da Embrapa Amapá, foi apresentada a proposta do projeto de topografia para implementar a grade de 5 km x 5 km do PPBio na Floresta Nacional (Flona) do Amapá. De acordo com a coordenadora do núcleo regional do Amapá, Rosângela Sarquis, está sendo organizada uma equipe de abertura de trilhas e mapeamento topográfico com a participação do Ibama, Iepa, Incra, MPEG, Embrapa Amapá e Rurap.

No encontro, os pesquisadores e técnicos que atuam nos protocolos de dados básicos e inventários biológicos do núcleo regional do Amapá foram informados sobre o cronograma das atividades deste núcleo e sobre as cartas georeferenciadas da Flona, para visualização da localização da grade do PPBio. "Está agendada uma videoconferência para o dia 31 deste mês, envolvendo Iepa, MPEG, Embrapa Amapá, Embrapa Amazônia Oriental (Belém), Unifap e UFMA e provavelmente na primeira quinzena de setembro, teremos uma nova reunião na Embrapa Amapá", anunciou Rosângela Sarquis.

De acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) é desenvolvido em consonância com os princípios da Convenção sobre Diversidade Biológica, com as diretrizes da Política Nacional de Biodiversidade e com as prioridades apontadas pela Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia de 2002. A elaboração do PPBio contou com a participação de quase 40 cientistas e gestores públicos das áreas de ciência, tecnologia e meio ambiente, vinculados a ongs e entidades e órgãos do governo federal.

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