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Justiça adianta demarcação e ouve anciões indígenas

Campo Grande News-Campo Grande-MS
Autor: Fernanda Mathias e Waldemar Gonçalves Jr.
22 de Ago de 2003

Os índios mais velhos da reserva Buriti já estão sendo ouvidos desde a semana passada pelo juiz da 3ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso do Sul, Odilon de Oliveira como uma forma de resguardar depoimentos importantes no processo de estudo antropológico e demarcação de terras em litígio na região. Desde então quatro anciões já foram ouvidos, segundo informou hoje o administrador regional da Funai (Fundação Nacional do Índio), Márcio Justino.
Os estudos antropológicos que apontam uma área de 17 mil hectares pertencente à reserva foram suspensos por força de liminar conseguida por alguns dos proprietários de áreas no local e há dois anos é esperada a decisão final do TRF (Tribunal Regional Federal) sobre o assunto. A medida de ouvir os indígenas mais velhos, segundo a Funai, é uma forma de assegurar testemunhos importantes que estavam sendo perdidos com a morte deles. Atualmente 3,3 mil índios vivem confinados em uma área de 2.090 hectares na reserva Buriti.

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