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Jorge Viana visita hoje obras finais da "Estrada do Pacífico"

A Tribuna-Rio Branco-AC
26 de Nov de 2002

O governador Jorge Viana visita hoje as obras de pavimentação da BR-317, a chamada "Estrada do Pacífico" que liga os 111 quilômetros que separam os municípios de Brasiléia e Assis Brasil, nas fronteiras com a Bolívia e o Peru. A estrada já tem data marcada para ser inaugurada. Será no próximo dia 18 de dezembro, provavelmente com as presenças dos presidentes do Peru, Alexandre Toledo; da Bolívia, Sanchez de Losada, e Fernando Henrique Cardoso, do Brasil. O presidente eleito Luis Ignácio Lula da Silva também foi convidado e ficou de estudar o convite do governador acreano.

Convidado por Jorge Viana durante uma reunião na semana passada, no Palácio do Planalto, Fernando Henrique garantiu sua presença. Seria sua terceira visita ao Acre durante os oito anos dos dois mandatos. No primeiro mandato, de 94 a 98, FHC jamais esteve no Acre. Além das obras da estrada, Fernando Henrique, ao lado de Jorge Viana, deverá participar das inaugurações da pavimentação asfáltica nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia.

As obras em Epitaciolândia, que permitirão a ligação por asfalto entre o município e a Capital de Pando, na Bolívia, incluem a pavimentação da Avenida Internacional, construída em parceria entre os governos do Estado e Federal, através da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).

Jorge Viana disse que a melhoria da infra-estrutura de Epitaciolândia e de Brasiléia servirá para atrair mais turistas ara o lado brasileiro. "A verdade é que, por falta de investimentos, esses dois municípios pareciam que nem eram brasileiros. Se o Brasil fosse analisado a partir dos dois municípios em sua área de fronteira com a Bolívia, a impressão que dava é que nós, brasileiros, somos mais pobres", disse Viana. "Agora, os dois municípios fazem jus à condição de porta de entrada da Estrada do Pacífico", acrescentou.

A conclusão da "Estrada do Pacífico" depende de apenas 10 quilômetros finais cujas obras estão em ritmo acelerado. O restante deveria ter sido construído pelo Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), órgão do Ministério do Exército, mas a lentidão das obras impediria que o trecho fosse inaugurado juntamente com o restante, o que levou o governo do Estado a intervir. "Nós nos colocamos à disposição para concluir a estrada o mais rápido possível porque conhecemos a importância que essa rodovia tem para o povo da região", disse Jorge Viana.

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