VOLTAR

Instituto investe na infra-estrutura do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha

ICMBio - www.icmbio.gov.br
28 de Jul de 2008

Cenário natural de deixar qualquer um de queixo caído. Assim é o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes. Atualmente o parque passa por um amplo processo de revitalização, com melhoria de suas trilhas, implementação de decks e mirantes, montagem da exposição permanente do Centro de Visitantes e regularização dos serviços oferecidos aos visitantes.

O projeto de revitalização está a cargo da Coordenação Geral de Visitação da Diretoria de UCs de Proteção Integral do Instituto Chico Mendes. O objetivo é garantir a conservação dos ecossistemas terrestres e marinhos, aliada à melhoria da infra-estrutura e da qualidade da visitação oferecida. Fernando de Noronha recebe cerca de 60 mil visitantes por ano.

"Paralelamente estão sendo feitos esforços para melhorar a infra-estrutura administrativa, com a previsão de algumas reformas, como a da sede do parque e da APA e o fortalecimento da equipe de analistas ambientais para trabalhar no parque e na Área de Proteção Ambiental (APA) de Fernando de Noronha", explica a chefe do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Fabiana Bicudo Cesar.

A fauna e a flora do parque estudadas por pesquisadores brasileiros, autorizados por meio do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio), gerido pelo Instituto Chico Mendes. Entre os temas mais abordados, estão a ecologia das espécies marinhas e o controle e erradicação de espécies exóticas.

Uma das espécies exóticas - a garça-vaqueira - conta com um programa de monitoramento e controle dentro do arquipélago, coordenado pela unidade de conservação em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa para Conservação de Aves Silvestres (Cemave), centro especializado do Instituto Chico Mendes, Universidade Federal Rural de Pernambuco e Administração Estadual de Fernando de Noronha/PE.

"A espécie é monitorada e controlada por ocupar espaços de espécies endêmicas e ameaçadas, como o atobá, ave migratória que se reproduz em Noronha, além de representar perigo à segurança aérea devido sua presença constante na pista do aeroporto e proximidades", explica a chefe da unidade de conservação. "Esperamos que outros programas de controle e erradicação de espécies da flora e fauna exóticas a Fernando de Noronha também possam ser implementados em breve."

Antes de assumir a chefia do parque, Fabiana Bicudo passou por uma qualificação promovida pelo Programa Piloto de Capacitação de novos chefes de unidades de conservação, coordenado pelo Instituto Chico Mendes nova autarquia criada na estrutura ambiental para gerir as UCs e a conservação da biodiversidade. "Por meio deste programa tive a oportunidade de conhecer outras unidades que desenvolvem trabalhos semelhantes ao que está proposto para Fernando de Noronha", explica Fabiana.

A gestão ambiental do arquipélago de Fernando de Noronha é feita em conjunto com a Área de Proteção Ambiental (APA) de Fernando de Noronha ambas unidades de conservação geridas pelo Instituto Chico Mendes.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.