VOLTAR

Índios querem mais terrenos

A Tarde - www.atarde.com.br
08 de Ago de 2008

A antropóloga Maria Rosário Gonçalves de Carvalho, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que fez levantamento da área indígena em torno do Monte Pascoal, defende que haja um território contínuo, sem a divisão que há atualmente entre Barra Velha e Kay e Pequi. Ela diz ter dado entrada em uma contestação administrativa junto à Funai contra a demarcação feita pela antropóloga Leila Sotto Maior.

Rosário afirma que fez seu relatório com base no que os índios pediram: cerca de 120 mil hectares.

"Prefiro não comentar sobre o laudo da antropóloga Leila Sotto Maior. Deixo isto para a Funai", frisou. O chefe da Funai em Itamaraju, Zezito Ferreira dos Santos, conhecido como Zezito Pataxó, foi esta semana a Brasília pressionar o órgão na aceleração da demarcação das aldeias de Kay e Pequi.

Um dos coordenadores do Conselho Indigenista Missionário (CIM) em Eunápolis (643 km de Salvador), Sumário Santana, também defende que a área demarcada para a Aldeia de Barra Velha seja ampliada.

A proposta de ampliação da terra indígena de Barra Velha inclui o Parque Nacional do Monte Pascoal, em área de 25.492 hectares, e mais 27.250 hectares de terra de propriedades particulares.

A aldeia-mãe é composta ainda pelos grupos da Boca da Mata, Meio da Mata, Guaxuma, Trevo do Parque, Pé do Monte, Aldeia Nova, Águas Belas, Corumbauzinho, Craveiro, Cassiana e Bugigão.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.