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Índios participam de palestra de prevenção ao uso de álcool e drogas

Folha Max- http://mail.folhamax.com.br
11 de Abr de 2016

Cerca de 850 indígenas de oito aldeias das etnias Tapirapé e Karaja, da região do município de Santa Terezinha (1.312 km a Nordeste), participaram das atividades desenvolvidas pela Polícia Judiciária Civil, através dos programas "De Cara Limpa Contra as Drogas" e "De Bem Com a Vida".

As palestras ocorreram nos dias 04, 05, 06 e 07 de abril, para índios das aldeias Kutaria, São João, Majtyri Tawa, Ibutuna, Hawalora, Macauba, Itxala e Comunidade Lago Grande, que assistiram as apresentações realizadas pelos policiais civis, Jucelia Gonçalves Marchesan, da Delegacia Regional de Confresa (1.160 km a Nordeste), e Antonio Acelino de Almeida, da Delegacia de Polícia de São José do Xingu (1.200 km a Nordeste).

O encontro foi organizado pela psicóloga Aparecida Santos, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), devido o índice de alcoolismo entre os índios, além de propiciar o bem estar psíquico de todos os moradores das aldeias. As palestras foram traduzidas pelos caciques e agentes de saúde para a linguagem nativa dos índios, possibilitando que todos compreendessem as mensagens.

Durante o evento, indígenas de várias idades, caciques, lideranças indígenas, professores, agente de saúde, pais e alunos, receberam informações e alerta sobre os malefícios causados pelo consumo de álcool, sendo destacados os problemas sociais e de saúde vindo das bebidas alcoólicas. Outro destaque foi para os perigos causados pelo uso de droga, que está diretamente relacionado com os índices de criminalidade.

O cacique Carlos Alves Waxinokuri Karajá, da Aldeia Hawalora, agradeceu pelo trabalho realizado e falou da importância do assunto abordado, uma vez que as comunidades indígenas têm sofrido com os vícios de drogas lícitas e ilícitas.

A psicóloga relembrou sobre diversos transtornos ocorridos nas aldeias, pelo uso de álcool, inclusive óbitos em decorrência de afogamentos por indígenas embriagados, além de outros problemas de saúde.

Para a investigadora de polícia, Jucelia Gonçalves Marchesan, coordenadora dos projetos sociais da Polícia Civil na região, a continuidade do trabalho de prevenção em conjunto com as escolas, agentes de saúde, familiares, e comunidade indígenas é necessária para evitar que adolescentes façam uso de entorpecente, e que venham desenvolver o alcoolismo.

"O maior objetivo é levar o conhecimento, esclarecer principalmente para crianças e jovens, como é o dia a dia das pessoas dependentes de álcool e drogas", destacou a policial civil.

As ações sociais desenvolvidas pela Polícia Civil, também contou com o acompanhamento do representante da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Edivaldo Lacerda de Oliveira.

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