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Índios inocentam cacique em morte de policiais civis

Campo Grande News-Campo Grande-MS
Autor: Inara Silva
27 de Abr de 2006

O cacique Carlito de Oliveira foi inocentado ontem pelos três índios que prestaram depoimento à à juíza da 1ª Vara Criminal de Dourados, Dileta Terezinha Thomaz de Souza. Eles afirmaram que Carlito estava no acampamento em Porto Camibira, no dia 1o de abri, quando os policiais Rodrigo Lorenzato, 26 anos, e Ronilson Bartier, 36 anos, foram assassinados, mas negam que o envolvimento do cacique, conforme informações publicadas no Diário MS Online.
Ontem quatro pessoas foram chamadas ao interrogatório. Foram ouvidos os índios Ezequiel Valensuela, Jair Aquino Fernandes e Lindomar Brito de Oliveira (filho de Carlito), além do próprio Carlito, que é líder do grupo, e que se recusou responder às perguntas da juíza.
Em depoimento prestado na língua guarani, o único que confessou participação no crime foi o índio Ezequiel Valensuela, que citou nomes de outros envolvidos. Ele apenas disse ter dúvidas quanto à participação de Sandra Arévalo Savala. No entanto, apesar da confissão, Ezequiel também negou a presença de Carlito no local do crime.
De acordo com a juíza Dileta Terezinha, em declaração ao Diário MS Online, dois indígenas apresentaram versão diferente do depoimento prestado à polícia. Os outros cinco suspeitos de participação no crime seriam ouvidos nesta sexta, mas o interrogatório foi transferido para o dia 2 de junho a pedido dos advogados.

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