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Índios, Estado e ONGs discutem contexto fundiário e ambiental das Terras Guarani no litoral do Rio Grande do Sul e Santa

CTI-Florianópolis-SC
02 de Fev de 2005

ÍNos dias 17, 18, 23 e 24 de fevereiro, os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina serão palco de discussões sobre o contexto fundiário e ambiental das Terras Guarani no Litoral. Serão dois seminários com objetivo de ampliar as bases do debate entre setores da sociedade nacional de modo que as questões fundiárias das Terras Guarani e a conservação da Mata Atlântica possam ser compreendidas como parte de uma mesma problemática ambiental: o uso e a proteção das florestas tropicais atlânticas.

O panorama atual das Terras Guarani no litoral será tratado pelos próprios representantes indígenas das comunidades Guarani situadas no litoral do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Eles apresentarão aos convidados (MPF, Funai, ONGs, Universidades, Secretarias de Estado, Prefeituras e outras instituições) a atual situação fundiária e os principais problemas ambientais de suas Terras e solicitarão agilidade no processo de regularização.

O Seminário Terras Guarani no Litoral se insere nas ações do "Programa Ambiental" do Centro de Trabalho Indigenista (CTI). Esse Programa possibilita aos índios compreenderem a realidade ambiental e fundiária que envolve suas Terras, por meio do suporte técnico e material visual (mapas, imagens de satélite, fotos aéreas). Além de proporcionar a participação das comunidades indígenas nos levantamentos e caracterizações de seus ambientes, inserindo seus conhecimentos e práticas de manejo no planejamento de ações de uso sustentável dos recursos naturais e de conservação ambiental.

O Centro de Trabalho Indigenista é uma Organização Não-Governamental formada por antropólogos e indigenistas que atuam diretamente em Terras Indígenas do Amazonas, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os projetos do CTI atendem demandas específicas dessas comunidades, articulando diferentes linhas de trabalho, como: controle territorial, formas de manejo sustentável de recursos naturais, atividades de educação, documentação e circulação de informações, saberes e técnicas entre as aldeias.

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