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Índios denunciam crimes praticados por milícia indígena

Campo Grande News- Campo Grande-MS
Autor: Flávia Lima
05 de Ago de 2002

Um grupo de índios guarani-caiuá da aldeia Campestre e do Cerro Marangatú, em Antônio João registrou no cartório da cidade hoje, denúncia de uma série de crimes que estariam sendo cometidos por uma milícia indígena armada, que estaria praticando estupros, homicídios e tráfico de drogas. No depoimento, os denunciantes apontam o "capitão" Loretito Fernandes Vilhalba, o irmão dele, Adelo Fernandes Vilhalba e o filho do cacique, Augusto Fernandes Vilhalba, como autores dos crimes.
Segundo os índios, o caso já é conhecido pelo Ministério Público Estadual e revoltou a população de Antônio João, que iniciou um abaixo assinado que já conta com mil assinaturas pedindo providências ao Ministério da Justiça. Todos os crimes da milícia, segundo os indígenas, foram praticados sob efeito de drogas, principalmente maconha, que são trazidas do Paraguai com apoio de Loretito Vilhalba.
No depoimento os indígenas denunciam que há armas na aldeia, adquiridas com recursos oriundos da Funai e de aposentadorias. Furtos e abate de gado em fazendas também constam das denúncias dos índios que, apesar de estarem jurados de morte, decidiram procurar a Justiça pois temem pela vida das demais famílias da aldeia

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