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Indios araweté aceitam trocam remédios por médicos reféns em Altamira

O Liberal-Belém-PA
19 de Set de 2003

Os índios da tribo araweté da aldeia Ipixuna, no médio Xingu, sudoeste do Pará, mantém reféns desde terça-feira dois médicos epidemiologistas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e só irão libertá-los quando o governo federal mandar medicamentos para a aldeia, o que não acontece há seis meses.

De acordo com Fundação Nacional do Índio (Funai) os reféns estão sendo bem tratados. Em 2001, um surto de malária matou oito índios e deixou outros muito doentes. "Ninguém quer morrer por falta de remédio", justificou o cacique Joaquim Curuaia.

A Funasa e a Funai decidiram ontem mandar os medicamentos numa lancha voadeira para que os índios soltem os dois médicos. A viagem pelo rio Xingu dura 12 horas. As aldeias da região recebem os medicamentos por meio de um convênio firmado entre a Funasa e a prefeitura de Altamira.

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