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Índios acusados de matar policiais civis são soltos

Campo Grande News
Autor: Nadyenka Castro e Maristela Brunetto
02 de Abr de 2007

Os nove índios guaranis-caiuás acusados de envolvimento no assassinato dos policiais civis Rodrigo Lorenzatto e Ronilson Bartier e na tentativa de homicídio contra o também policial Emerson Gadani, em Dourados há um ano, foram soltos no início da tarde desta segunda-feira.

Eles conseguiram liberdade após quase uma semana da decisão do STJ (Supremo Tribunal de Justiça), que definiu a competência da Justiça Federal para o caso e revogou o mandado de prisão, expedido pela juíza da 1ª Vara Criminal de Dourados, Dileta Therezinha.

Como não foram soltos, na sexta-feira o STJ interveio no caso e desta vez determinou que a Justiça Federal expedisse o alvará de soltura, que foi assinado pelo juiz da 1ª Vara Federa, Jairo da Silva Pinto.

Os crimes aconteceram no 1o de abril do ano passado em uma área próxima à localidade de Panambi – Porto Cambira - em Dourados. Os índios afirmam que no local existe a aldeia Passo Piraju, onde estão acampados desde 2005.

Os índios Walmir Junior Savala, Lindomar Brites de Oliveira, Márcio da Silva Lins, Paulino Lopes, Ezequiel Valensuela, Jair Aquino Fernandes, Hermínio Romero e o cacique Carlito Oliveira estavam presos em Jateí. Sandra Arevalo Savala estava presa no presídio feminino de Rio Brilhante.

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