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Índio morre durante tiroteio com policiais

Diário de Pernambuco-Recife-PE
12 de Dez de 2002

Um índio da tribo Truká foi morto durante uma troca de tiros com policiais federais, na manhã da última terça-feira, na Ilha de Assunção, município de Cabrobó, Sertão do Estado. Antônio José Gondim, conhecido como Antônio de Nô, 25 anos, que estava foragido da Justiça, foi atingido por disparos após reagir à prisão realizada por agentes da PF que atuavam nas operações Controle VII e Ilha Legal. Antônio de Nô, natural de Cabrobó, tinha mandado de prisão decretado pelo juiz Edilson Rodrigues Moura, da Comarca de Floresta, desde 22 de fevereiro do ano passado. Segundo a Polícia, ele era acusado de praticar assaltos
e traficar drogas na região.
De acordo com o delegado Nivaldo Farias, da PF, Antônio José Gondim estava escondido na Ilha de Assunção, reserva dos Truká, junto com outros integrantes da quadrilha comandada pelo assaltante e traficante conhecido como Jardiel. "Ele estava armado com uma espingarda calibre 12 e uma pistola. No momento em que os agentes se aproximaram, ele começou a atirar", comentou. As armas foram apreendidas pelos policiais federais e estão à disposição da
Justiça.
Segundo o delegado, a quadrilha de Jardiel é formada por cerca de 25 pessoas, entre eles Ednaldo José Gondim, Naldo de Nô, Carlos Gordo e Antônio Simão, estes dois últimos fugitivos de Goiás e do Piauí. O bando portava fuzis, espingardas de grosso calibre e pistolas, realizando assaltos e auxiliando no fornecimento de armas para Cleiton Araquan, também
foragido da Justiça, segundo a Polícia Federal.
Além do grupo de Jardiel, também estava escondido na Ilha de Assunção um grupo liderado por Dena, composto por mais dez bandidos. Segundo o delegado Nivaldo Farias, a PF estava com autorização da Justiça Federal para fazer a operação na reserva indígena. "Tínhamos a
informação de que o grupo comandado por Jardiel, do qual Antônio e Nô faziam parte, estava entrando em confronto com outro bando na disputa pelo tráfico de drogas na região", explicou.
Segundo o delegado, as buscas na Ilha de Assunção vão continuar sendo realizadas até que sejam cumpridos todos os mandados de busca e prisão

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