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Indígenas envolvidos em homicídio são transferidos

Maracaju News-MS
04 de Abr de 2006

A polícia apresentou à imprensa de Dourados, na tarde desta
segunda-feira, os seis presos acusados pelo assassinato de dois
policiais civis. Durante o massacre, no sábado, um terceiro policial
ficou ferido e continua internado no hospital.

Os indígenas Sandra Arévalo Savalla, 22 anos, Valmir Junior Savalla,
18; Jair Aquino Fernandes, 31; Lindomar Brito Oliveira, Paulino Lopes
e Márcio da Silva, presos no sábado estão sendo transferidos para as
dependências da Polícia Federal de Dourados.

Conforme informações do DOF (Departamento de Operações de Fronteira),
o Ministério Público teria informado que o principal suspeito pelo
crime conhecido como "Capitão Carlito" deverá se apresentar à Polícia
Federal juntamente com outro índio para eventuais esclarecimentos.

O assessor de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, Fernado
Paciello Júnior, disse aos jornalistas que não houve, em nenhum
momento, atrito ou confronto da Polícia Civil com os índios que
estavam no local onde aconteceu o crime.

Fernando, que já exerceu a função de delegado em Dourados, rebateu
acusações do chefe da Funai. Ele disse que não se trata de uma invasão
de aldeia indígena, uma vez que o local é um acampamento de índios
desaldeados, que está a margem da rodovia e que em nenhum momento os
policias invadiram aldeia alguma. "Nós somos vítimas de um crime
bárbaro, cometido por um bando de criminosos contra três policiais
civis que estavam na região fazendo investigação sobre um crime do
qual os índios não tem participação nenhuma".

O assessor lembrou que por mais que houvesse qualquer conflito,
ninguém tem autorização para matar ninguém "e eles agiram com
requintes de crueldade", disse.

Fernando lembrou que não tem nenhum desentendimento com as etnias uma
vez que " o relacionamento com os índios sempre foi melhor possível e
que este ato é de responsabilidade de um grupo isolado de elementos"
finaliza.

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