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Indígenas do Ceará são vacinados contra Gripe A (H1N1)

Funasa - http://www.funasa.gov.br:8080/siscanot/noticias/not_2010/not.php?cod=174
09 de Mar de 2010

A Coordenação Regional da Funasa no Ceará (Core/CE) iniciou ontem (08), a Campanha de Vacinação contra a Influenza A (H1N1) para a população indígena do estado. A meta, segundo o Distrito Sanitário Especial Indígena da Core/CE (Dsei/CE) é vacinar os 24 mil índios, das 76 aldeias do Ceará.

O coordenador regional da Funasa no Ceará, Germano Fonteles esteve ontem (08) no Polo-Base indígena na aldeia Lagoa dos Tapebas II, no município de Caucaia. Lá, serão vacinados cerca de 7 mil indígenas até o dia 19 de março, dia de encerramento da campanha.

Germano destacou a necessidade de todos os índios estarem focados na vacinação da Gripe A (H1N1). Para ele, é importante a mobilização geral para que a meta de 80%, estabelecida pelo Ministério da Saúde não seja só alcançada, mas ultrapassada. "Vocês tem que estar focados nesta campanha. Chamem os vizinhos, os parentes para virem se vacinar, pois nosso objetivo é o mesmo de vocês: vacinar 100% da população indígena do estado", disse.

Dourado Tapeba, presidente da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), ressaltou a forma como o governo federal planejou a Campanha de Vacinação contra a Influenza A (H1N1). "As questões sociais tem avançado bastante no governo do presidente Lula, por isso temos que agradecer a sensibilidade do Ministério da Saúde e do trabalho da Funasa, de colocar os povos indígenas como prioridade nessa campanha de vacinação", falou.

Cerca de 750 mil indígenas de todo o país e nove mil profissionais que trabalham na área de atenção à saúde deverão ser imunizados durante a campanha.

A principal estratégia nacional para o enfrentamento contra a influenza pandêmica A (H1N1), juntamente com a rede de vigilância e assistência, é a vacinação de grupos prioritários que será realizada em quatro fases. A definição do público alvo da estratégia nacional de vacinação tomou como base, entre outras, a situação epidemiológica da influenza pandêmica no país.

Desta forma, o Ministério da Saúde definiu que a vacina será aplicada, primeiro nos trabalhadores de saúde e nas comunidades indígenas e depois, obedecer a uma escala de prioridade, para imunizar o resto da população.

A meta é alcançar coberturas de vacinação igual ou maior que 80% em todos os municípios do Brasil para cada grupo da população selecionado.

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