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Autor: Ricardo Welbert
08 de Ago de 2016
Segundo chefe do Parque Nacional, chamas começaram na terça-feira (2).
Aviões são usados; imagens via satélite detalharão extensão dos danos.
Continua sem controle o incêndio que atinge o Parque Nacional da Serra da Canastra, em São Roque de Minas. De acordo com o chefe do Parque Nacional, Fernando Tizianel, aviões começaram a ser usados nesta segunda-feira (8) no combate às chamas. Uma equipe composta por 42 brigadistas faz o combate em quatro pontos da reserva. A extenção da área atingida só deverá ser confirmada nesta semana, a partir de análises de imagens feitas via satélite. O incêndio começou em pontos isolados na terça-feira (2) e se alastrou na quinta-feira (4).
Esse é o segundo incêndio registrado na Serra da Canastra em menos de um mês. Desta vez, as chamas chegaram ao ponto de maior conservação do parque. Para chefe do Parque Nacional, além do prejuízo ambiental, o custo no combate do incêndio, que é criminoso e intensional, é alto e toda a população acaba arcando com o problema.
"São incêndios criminosos porque o fogo natural vem principalmente de raios, o que não é o caso nesta época do ano. Além disso, o fogo teve início ao longo da estrada de acesso ao parque. Todos os anos nós combatemos este tipo de comportamento, mas é preciso reforçar que além de prejudicar o meio ambiente, prejudica o bolso da sociedade devido o alto custo para combater as chamas", finalizou.
Combate ao incêndio
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a maioria dos focos de incêndio está nas partes mais altas dos morros em locais de difícil acesso, por causa disso é necessário o apoio de helicópteros para realizar o deslocamento dos brigadistas.
Ainda de acordo com os bombeiros, os demais focos que estão em áreas de vales e possivelmente serão apagados devido aos córregos existentes nas proximidades.
Conforme a assessoria do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), brigadistas do instituto, 11 brigadistas de Brasília e 15 bombeiros de Uberaba estão no local para reforçar o combate.
"O fogo está totalmente descontrolado, temos usado abafadores e bombas costais. O fogo está intenso e o clima muito quente, além disso, o local é de díficil acesso, mas vamos buscar fazer o melhor para combatê-lo", informou o brigadista Welder Rafael.
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