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Incêndio já consumiu 25% do Parque Nacional de Brasília

Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br
Autor: Lisiane Wandscheer
20 de Set de 2010

Um incêndio já destruiu 25% do Parque Nacional de Brasília, no Distrito Federal. Este é considerado o pior incêndio dos últimos anos pela administração do parque. Em 2007, um incêndio durou sete dias e 11mil hectares foram destruídos. Este ano, em apenas 24 horas, o fogo consumiu 10 mil hectares do total de 42.389 mil hectares da área total do parque. O incêndio que começou às 7h da manhã deste domingo (19) ainda não foi totalmente controlado.

O chefe da Comunicação do Corpo de Bombeiros, cel Paulo Roberto, que esteve averiguando um dos focos do incêndio hoje (20) pela manhã, disse que a situação se agravou.

"Nosso temor de que o tempo seco e o vento ampliariam o fogo está se confirmando. A intenção inicial era acabar com o fogo até o meio-dia [de hoje], mas o atraso de duas aeronaves prejudicou a estratégia. O trabalho agora não é mais preventivo, é corretivo", explicou.

O Corpo de Bombeiros está concentrando esforços em dois focos principais, próximos à Barragem de Santa Maria. "Caso o fogo ultrapasse a barragem, estará ameaçando a área mais preservada do parque e poderá prejudicar o fornecimento de água potável para Brasília", ressaltou o chefe da Comunicação do Corpo de Bombeiros.

Hoje, completa 115 dias sem chuvas no Distrito Federal. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que a chuva chegue no final deste mês ou no início do mês de outubro.

Segundo o cel Paulo Roberto, o intenso período da seca provocou o aumento de 85% das queimadas em todo o país. No Distrito Federal já foram destruídos 15 mil hectares com as queimadas.

O Parque Nacional de Brasília foi criado em 1961 e é um dos principais parques do Distrito Federal. Recebe diariamente 3 mil pessoas e abriga espécies da fauna e da flora, típicas do Cerrado, que estão em extinção. Animais como o lobo-guará, o tatu campestre, o tamanduá bandeira e a onça-parda habitam no local.

Segundo o chefe do parque, Amauri da Sena Motta, a principal preocupação são com os animais, pois a flora deve se recuperar naturalmente em três meses.

Cerca de 300 bombeiros, 50 brigadistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, três helicópteros, além de duas aeronaves vindas do Tocantins, uma transportando 1.200 litros de água e outra 2.800 litros, atuam na operação.

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