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Autor: Priscila Galvão
20 de Ago de 2009
Dados de sensoreamento remoto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela recuperação florestal na APA de Guapimirim, no Estado do Rio de Janeiro. O estudo Análise multi-temporal da cobertura florestal manguezal da APA acabou de ser encaminhado à Unidade de Conservação. O processamento de imagens TM-Landsat é assinado pelos analistas Luiz Eduardo Morais, Douglas Gherardi e Leila Fonseca.
Durante o trabalho, os analistas avaliaram as imagens de composição florestal da APA obtidas do satélite Landsat no período entre 1996 e 2007. No estudo foi observado adensamento florestal, principalmente nas proximidades dos rios Guapimirim, Guaraí e Caceribu.
Cerca de 4,2 km², ou 400 hectares, de manguezais densos foram encontrados em 2007. Há 11 anos, a cobertura florestal se apresentava bastante esparsa. O chefe substituto da APA de Guapimirim, Maurício Muniz, garante que as atividades de fiscalização foram determinantes para essa recuperação.
"Se levarmos em conta o processo de degradação que existia aqui, veremos que a criação da UC e a crescente fiscalização ao longo do tempo tiveram papel fundamental nessa recomposição florestal", afirmou Muniz, para completar: "Esse estudo é um grande presente no aniversário de 25 anos da APA Guapimirim".
A APA foi criada em 25 de setembro de 1984 com o objetivo de proteger os últimos remanescentes de manguezais do fundo da Baía da Guanabara.
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