Diário de Cuiabá - Cuiabá - MT
26 de Jun de 2001
Acontece dia 27 de junho, às 8:00, no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) o Seminário sobre Hidrovia Araguaia-Tocantins. O objetivo do seminário é debater o polêmico projeto dessa hidrovia, que se implantada cortará cinco estados brasileiros (Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão) para transportar principalmente soja.O seminário é uma promoção da UFMT, CIMI, CPT, CDHHT, FORMAD, ICV, gabinete do deputado Gilney Viana, gabinete da deputada Serys, MCPs e Sintep. Para compor a mesa-redonda do seminário foram convidados representantes da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), Fundação Centro de Referência de Apoio à Cultura (Cebrac), da UFMT e da Cia Docas do Pará.Enquanto empresários, governo federal e dos cinco estados lutam pela implementação da hidrovia, organizações não-governamentais, lideranças indígenas e parlamentares alegam que o mega projeto causará mais prejuízos que benefícios, entre eles intervenções em 87 pontos nos rios Araguaia, Tocantins e das Mortes, onde estão previstas explosões de rocha e dragagem da colha dos rios, além de prejudicar a sobrevivência dos povos indígenas da região.Como alternativa, ambientalistas apontam a Ferronorte e a Ferrovia Norte Sul como opção mais viável e econômica para o transporte de grãos, uma vez que o custo do frete seria mais barato do que pela hidrovia.
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