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12 de Fev de 2014
O Grupo de Trabalho está formado por oito técnicos do Incra, Iteraima, da Coordenação do Terra Legal e da Procuradoria Federal Especializada, sendo quatro titulares e quatro suplentes de cada órgão, sob a coordenação do chefe da Divisão Fundiária do Incra, Antonio Geral Carvalho Diniz.
Ele informou que a comissão vai analisar a viabilidade de assentamento das pessoas que saíram da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. "Primeiro vamos fazer trabalho de escritório para saber quem são essas pessoas e traçar um perfil de cada família. Depois partimos para o campo para buscar essas pessoas que aparecem na lista do Iteraima e do Incra. Vamos conversar pessoalmente com cada uma delas e definir para onde serão designadas para assentamentos ou área fundiária", frisou.
Ele explicou que, de acordo com o perfil, o assentado será destinado. "Se a pessoa tinha criação de gado na Raposa Serra do Sol, esse vai para uma área fundiária maior, de até 500 hectares. Ou então ele tem perfil de agricultura familiar, ele vai para um assentamento com até 100 hectares", disse.
Para o coordenador, não tem uma data específica para encerrar os trabalhos de escritório e campo e passar efetivamente a assentar as famílias. "Por se tratar de um trabalho lento e como são poucas pessoas, não podemos prever uma data definida para concluir e começar a assentar as pessoas", frisou complementando que só as oito pessoas da comissão, sendo quatro suplentes, estarão designadas para trabalhar no programa. "Não teremos apoio de mais nenhum técnico", frisou. (RR)
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