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Autor: Iram Alfaia
27 de Fev de 2024
Governo Lula instala Casa de Governo em Boa Vista (RR) para coordenar ações de proteção aos ianomâmis.
O governo do presidente Lula da Silva (PT) vai instalar nesta quinta-feira (29), em Boa Vista (RR), a Casa de Governo para coordenar ações permanentes que garantam ao povo indígena ianomâmi a "retomada plena do seu modo de vida".
Com isso, o governo quer manter ações permanentes de combate ao garimpo ilegal e ao desmatamento naquela terra indígena.
No espaço, uma coordenadoria local da União vai gerenciar presencialmente e de maneira constante ações envolvendo órgãos federais como Polícia Federal (PF), Abin, Funai e Ibama, e terá também a presença de representantes de ministérios.
Para se ter ideia da importância que o governo está dando para a Casa, serão enviados a Roraima dez ministros do governo Lula.
São eles: Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça), José Múcio (Defesa), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Nísia Trindade (Saúde), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Marina Silva (Meio Ambiente), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Jorge Messias (AGU).
Além dos ministros, estarão presentes representantes do Ibama, a PF, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança (FNS) e a Funai.
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Na quinta-feira (22) passada, o governo também anunciou ações de caráter permanente para os mais de 30,4 mil habitantes que vivem no território indígena.
O investimento federal para a região em 2024 contará com R$ 1,2 bilhão em crédito extraordinário.
"Saímos do estado de ações emergenciais para ações permanentes a partir da instalação da Casa de Governo em Boa Vista (RR). Serão 13 órgãos de governo que estarão presentes ali para acompanhar e garantir a implementação das ações necessárias pelo território", disse a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.
O governo também anunciou a construção do primeiro hospital indígena em Boa Vista, para serviços de atenção especializada de média e alta complexidade.
"Já temos um protocolo de entrada, e agora precisamos pensar em um modelo de assistência diferenciado, de redários [pilares com redes dispostas entre eles], buscando diálogo com a população para conseguir assegurar as particularidades na assistência à população ianomâmi e povos indígenas de Roraima", destaca o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba.
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