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Governo assume Segurança Alimentar nas aldeias de MS

Diário MS - www.diarioms.com.br
20 de Jul de 2008

Reunido sexta-feira com lideranças indígenas de todo o Mato Grosso do Sul, o governador André Puccinelli, acompanhado da secretária de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária, Tânia Mara Garib, abriu a reunião que redefine o andamento do projeto segurança alimentar indígena. A partir de agora, todas as etapas do programa serão de responsabilidade do governo estadual.

O programa ainda contará com a parceria da União - principalmente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) - no atendimento às aldeias. Porém, a compra dos alimentos e a distribuição das cestas básicas ficam exclusivamente a cargo do governo.

"Este ano, tendo consertado a casa, o governo tem mais capacidade de investimentos na segurança alimentar indígena. O objetivo é manter um projeto organizado, pautado pela seriedade e justiça. Este é um programa criado pelo Estado, mantido com grana do próprio Estado", argumentou o governador.

Além de redefinir a situação do programa, o encontro, que continua durante toda a tarde no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, na Capital, discute também as alternativas para a atualização cadastral das 14.738 famílias indígenas sul-mato-grossenses.

O Estado quer ouvir das lideranças as necessidades de cada aldeia, para que todas as ações voltadas aos povos indígenas tenham êxito, possibilitando o acesso dessa população às políticas publicas na área da alimentação, educação, habitação e desenvolvimento agrário, entre outros.

Segurança Alimentar

O programa de segurança alimentar foi organizado no início de 2007 através de um termo de cooperação mútua assinado pelo governo do Estado (responsável pela distribuição dos alimentos), Funasa, Funai (Fundação Nacional do Índio) e Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para atenuar os altos índices de desnutrição nas aldeias, constatados desde 2002 em Mato Grosso do Sul.

Atualmente, são distribuídas quase 15 mil cestas alimentares por mês nas 72 aldeias formais do Estado, constituídas pelas etnias Atikum, Guarani-Kaiowá, Guató, Kamba, Ofayé, Kadiwéu-Kinikinawa e Terena. O Segurança Alimentar Indígena vai atender todas as comunidades cadastradas, com recursos do FIS (Fundo de Investimento Social).

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