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Governador diz que acabou o risco de rodízio

OESP, Metrópole, p. A14
09 de Jul de 2015

Governador diz que acabou o risco de rodízio
Em audiência no Senado sobre a crise hídrica, Alckmin afirmou que a previsão é de período de seca menos rigoroso

Daiene Cardoso - O Estado de S. Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem que a previsão para o Estado é de um período de seca menos rigoroso. "Não tem mais nenhum risco em termos de rodízio." As afirmações foram feitas durante audiência da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado sobre os desafios da crise hídrica no País.
Acompanhado por parlamentares aliados, o governador fez um balanço sobre o período mais duro da seca em São Paulo - considerada a maior do último século - e como o governo enfrentou a crise nos principais reservatórios da região metropolitana. O tucano destacou a colaboração de 83% da população na economia de água e o fato de a indústria começar a utilizar água de reúso.
Aos senadores e deputados, Alckmin defendeu a transposição e a interligação de bacias. São Paulo, segundo ele, está investindo na transposição de água da Represa Billings para o Sistema Alto Tietê.
Alckmin não comentou o atraso nas obras de transposição. O início delas para a interligação entre a Billings e o Alto Tietê havia sido prometido para maio, mas foi adiado para setembro. Outra obra que atrasou foi a da transposição das águas da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira. Ela devia ficar pronta no fim deste ano, mas seu novo prazo de conclusão é o início de 2017.
O governador também destacou a assessoria do governo japonês no trabalho de redução de perdas do sistema de abastecimento e disse que a implementação de 1.600 válvulas redutoras de pressão amenizaram os efeitos da crise. "Ninguém ficou sem água", disse.
A audiência reuniu em Brasília autoridades e entidades da área de saneamento básico. O diretor do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), Walter Gomes, lamentou que investimentos em água para irrigação estão sendo cortados para abastecer a população no Nordeste e que os açudes da região terão dificuldades para chegar a 2016. "Cada dia é uma dificuldade maior."

OESP, 09/07/2015, Metrópole, p. A14

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