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Geopolitica do narcoterrorismo e indigenismo

Campo Grande News
10 de Jan de 2008

As ocorrências policiais e a abundância de oferta de droga nas bocas mostram que nosso MS está mais do que na rota do narcotráfico, pois nosso espaço territorial fronteiriço oferece condições geográficas ideais para a atividade. A facilidade é tanta que índios Terenas trabalhando nos contratos de corte de cana", relatam que índios guarani chegam a lhes propor troca de maconha por erva mate...
Por outro lado, sabendo-se que a guerrilha faz parte dos ideários do MST, pode-se concluir que o estabelecimento da narcoguerrilha em nosso solo é apenas uma questão de tempo. Vazios geográficos em nossas fronteiras, através de áreas indígenas contínuas e outros tipos de reservas fazem parte da estratégia. Há poucos anos tentou-se criar uma "Reserva biológica" de 600.000 hac. no Nabileque, de onde seriam expulsos os brasileiros e a pecuária lá praticada. Junto há uma reserva indígena de 350.000 hac, onde poucos sabem o que pode acontecer. Atualmente tenta-se criar outras áreas indígenas contínuas em Miranda, Aquidauana e regiões mais fronteiriças, onde o livre trânsito a tudo favorece, como já se viu nas invasões de Japorã.
Verifica-se ainda que a política indigenista oficial busca a não integração indígena com o restante da sociedade, o que é comprovado pela marginalização e favelamento em que as comunidades indígenas são mantidas, mesmo quando fisicamente próximas de nossas cidades, como em Dourados. A ausência de boas escolas e treinamento de mão de obra para nossos indígenas parecem fazer parte do projeto de marginalidade e frustração dessas comunidades, onde suas poucas terras são freqüentemente ociosas ou arrendadas. O indigenismo oficioso e pseudo-religioso tem como dogma o preconceito de que o índio não deve ter acesso ao desenvolvimento, progresso e integração com o restante da sociedade. Sabe-se ainda dos contatos das Farc, o terrorismo colombiano, com nosso narcotráfico, com a troca de troca de droga por armas, e onde a prisão de um nosso megatraficante na Colômbia é apenas a ponta de um Iceberg. Os santuários da narcoguerrilha na Venezuela, os acordos para intervenção militar de Chaves na Bolivia e a identidade ideológica entre os socialismos chavista, o cocaleiro-boliviano, e as Farc, todos paparicados pelo Governo Lula, não deixam dúvidas quanto ao que nos espera.
A lavagem cerebral de crianças em acampamentos do MST, como nos mostra a matéria do Correio do Estado de 8.08.2003, fazem parte desse projeto. O ensaio das invasões indígenas em Japorã, com apoio das ditas organizações sociais petistas e agitadores profissionais mascarados, são fatos aparentemente normais e até mesmo desejados para importantes quadros de nosso aparelho estatal que, por definição, teriam como escopo a defesa dos direitos constitucionais e do Estado Democrático e de Direito, sem quaisquer tipos e discriminação.
Face a tudo isso, posturas democráticas como o de nossos Senadores e do Governo do Estado de MS têm uma dura ladeira pela frente. A comunidade sul-matorossense, imprensa, Universidades, parece não terem se dado conta
da extensão dos avanços do projeto anti-democrático em curso e diante do qual a posição de setores religiosos causa perplexidade. Através destes, neste momento, a violência e mortes entre índígenas, frutos de sua marginalidae e favelamento, são capciosamente veiculados à mídia como "assassinato de índios", como se estes estivessem sendo caçados por quem quer que seja. Se nossa sociedade se mantiver fingindo que nada vê, não tenhamos dúvidas: o
narco-terrorismo chegará aqui. Sua metodologia já chegou.

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