Diário do Amapá
23 de Out de 2007
Quatro funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Amapá são mantidos como reféns por lideranças indígenas na região do município do Oiapoque. Elas pertencem a várias etnias e estariam insatisfeitas com a administração da Funasa.
Apesar de ter sido dada pela Assessoria de Imprensa da Fundação Nacional de Saúde, a informação não foi confirmada pela coordenação regional do órgão no Estado Amapá.
Marcela Bentes, que é chefa da Funasa no Oiapoque; Ivone Trindade; Jucineide Sanches e o enfermeiro Wellington Coelho são os reféns dos índios.
Os quatro, segundo foi apurado ontem à tarde, devem ser trazidos para Macapá nas próximas horas.
As lideranças indígenas estariam programando uma manifestação na frente da sede da Fundação Nacional de Saúde, em Macapá.
Fontes não declaradas dão conta de que o enfermeiro Wellington Coelho, que também é índio, foi amarrado no tronco de uma árvore em cima de um formigueiro.
O Diário do Amapá tentou apurar esse detalhe sobre o enfermeiro Wellington junto à Assessoria de Imprensa da Funasa, mas não conseguiu.
Várias reivindicações são feitas pelos indígenas. A principal delas é a liberação de um convênio no valor de um mi-lhão de reais.
A importância seria repassada pela Funasa à Associação dos Povos Indígenas do Tumucumaque (Apitu) para cobrir despesas com transportes, compra de medicamentos, liberação de receitas, combustíveis e pagamento de pessoal e de técnicos, além de pagamentos de exames laboratoriais e outras despesas.
A manifestação das lideranças indígenas em Macapá estaria prevista para acontecer durante todo o dia de hoje, em frente à Funasa.
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.