VOLTAR

Funasa promove avanços na área de saúde indígena

Ministério da Saúde
19 de Abr de 2007

Um dos avanços mais significativos é a queda da mortalidade infantil indígena

O projeto Vigisus II, desenvolvido em parceria entre a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e o Banco Mundial, se tornou uma peça importante para fortalecer as ações da Fundação na área de saúde indígena. Por meio dele, é possível incentivar métodos da medicina tradicional, desenvolver iniciativas comunitáriasque resultem na melhoria da vida das comunidades aldeadas, e investir na capacitação dos profissionais que trabalham na área.

Em 2006, o componente Saúde Indígena do Projeto Vigisus II executou quase a totalidade dos recursos disponibilizados. Aproximadamente US$ 22 milhões, ou 44% dos recursos alocados no componente, foram aplicados em ações do Vigisus II. A evolução de todos os subcomponentes foi apresentada na última reunião de avaliação do projeto, que contou com a participação de representantes das coordenações regionais, dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei), diretoria da Funasa e do Banco Mundial.

O encontro ocorreu na semana passada, em Brasília. Na abertura do evento, o diretor-executivo e presidente em exercício da Fundação, Danilo Forte, destacou os avanços na área de saúde indígena, mas ressaltou que ainda há muitos desafios pela frente.

Um dos avanços destacados é a queda da mortalidade infantil indígena, de 74,9 para cada mil nascidos vivos, em 2000, para 40, no ano passado (95% dos dados consolidados). Temos hoje um trabalho harmônico na instituição do ponto de vista da saúde indígena, mas ainda há muitos desafios pela frente, afirmou Danilo Forte, destacando que o Banco Mundial é um importante parceiro nesta missão. Segundo ele, é preciso avançar, por exemplo, nas ações voltadas para o combate ao alcoolismo e melhorias de saneamento nas aldeias.

O diretor nacional do Projeto Vigisus II, Williames Pimentel, ressaltou que o encontro serviu para discutir não só os avanços como para propor mudanças e adequações ao programa. A representante do Bird, Joana Godinho, reconheceu os resultados positivos alcançados pelo projeto, que está divididoem quatro subcomponentes Fortalecimento da Capacidade Institucional, Medicina Tradicional Indígena, Promoção da Saúde Indígena por meio de Financiamento de Iniciativas Comunitárias e Ações de Saneamento Ambiental em Áreas Quilombolas.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.