Funasa
18 de Mar de 2008
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje (18), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para destinar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ao Estado. Além disso, o presidente anunciou o repasse de verba para ajudar os desabrigados com as chuvas que caíram no início deste mês na capital. O evento, realizado ao ar livre, reuniu mais de cinco mil pessoas.
Integrando a Comitiva Presidencial, Danilo Forte, presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), falou sobre os investimentos do PAC/Funasa no Mato Grosso do Sul. Atualmente, 18 municípios já foram contemplados com o investimento de R$ 56 mil. Mais recursos serão destinados para execução, em 2008, de obras de saneamento em cinco comunidades quilombolas nos municípios de Aquidauana (Furnas dos Baianos), Dourados (Picadinha - Comunidade Dezidério Felipe de Oliveira, Jaraguari (Furnas do Dionízio), Maracajú (São Miguel) e em Sonora (Comunidade Família Bispo), totalizando mais de R$ 1,5 milhão.
Forte lembrou a última vez em que visitou Mato Grosso do Sul, dia 17 de dezembro passado, para a inauguração da rede de abastecimento de água na comunidade Furnas de Boa Sorte, no município de Corguinho. A rede, que ajudou a melhorar as condições básicas de saúde das pessoas que residem no local, atende 36 famílias com ligações domiciliares (6.900 metros), com investimento de mais de R$ 500 mil.
Nova metodologia de combate à desnutrição
O presidente da Funasa, em seu discurso, também destacou a inauguração da maior unidade saúde no interior do Estado: "Ontem estivemos em Amambai inaugurando um complexo de Saúde indígena que vai beneficiar aproximadamente 11 mil índios das etnias Guarani-Kaiowá. Outro fator importante é que, a partir de agora, haverá a desativação gradativa do Centrinho, ou seja, de estruturas de internação para combate à desnutrição. A Casa Dia de Referência à Saúde Indígena, que compõe o complexo de Saúde em Amambai, está iniciando um trabalho com uma nova metodologia de recuperação das crianças com desnutrição severa. As equipes de saúde da Funasa vão buscar as crianças nas cinco aldeias da região, levá-las até a Casa Dia, onde vão receber, pelo menos, seis refeições ao dia, tratamento e acompanhamento da evolução de cada quadro. Após o jantar, as equipes retornam às aldeias com as crianças, para que não fiquem privadas da convivência com os pais, nem permaneçam em ambiente hospitalar", explicou Danilo sobre as últimas ações contra desnutrição infantil indígena em MS.
Para o coordenador regional da Funasa de MS, Flávio Britto, também presente no evento, "a meta é montar novas Casas Dia que auxiliem na saúde básica e reduza a desnutrição indígena", ressalta.
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.