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17 de Nov de 2008
A Fundação Nacional de Saúde de Mato Grosso do Sul, (FUNASA-MS) promoveu na última semana a I Capacitação de Controle da Tuberculose em Áreas Indígenas. As oficinas foram realizadas no Rotary Club, no município de Amambaí, e no Hospital Universitário de Dourados.
Participaram do evento em Amambai: médicos, enfermeiros e bioquímicos que prestam serviços através do município e pólos-bases da Funasa. Em Dourados a oficina contou com a participação da equipe técnica do Hospital Universitário, além de profissionais da Funasa de: Caarapó, Miranda, Aquidauana, Bonito e Sidrolândia.
Estiveram presentes, os coordenadores municipais do controle da Tuberculose de cada município, além de profissionais da Ong Missão Evangélica Caiuá.
A Capacitação contou com palestras audiovisuais, e a participação da pneumopediatra, e especialista em controle da tuberculose em áreas indígenas, doutora Cláudia Gervazoni, da Funasa de Mato Grosso.
Segundo Cláudia, esta endemia ainda é muito presente nas aldeias do país, por isso, existe essa preocupação em capacitar cada vez mais os profissionais que atendem essas populações.
De acordo com Roselene Lopes de Oliveira Figueiredo (Coordenadora Técnica do Programa de Tuberculose em Áreas Indígenas, da Funasa de Mato Grosso do Sul), as atividades educativas realizadas pela Funasa nas aldeias do Estado, como a intensificação da busca aos sintomáticos respiratórios, e a realização de exames por equipes capacitadas no assunto, vem reduzindo o número de indígenas com a doença diminua a cada ano.
"Em 2001, havia uma estimativa que para cada grupo de 100 mil indígenas, cerca de 700 estariam com Tuberculose, em 2007 a proporção caiu drasticamente, ficando em aproximadamente 220 indivíduos", afima Roselene.
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