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Funai rebate critica e afirma que 2 laudos estão prontos

Campo Grande News-Campo Grande-MS
27 de Jun de 2005

A Funai (fundação Nacional do Índio) rebateu as críticas feitas pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário) de que o processo de regularização das terras da região do Sombrerito está lento. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o processo está correndo dento do prazo normal. Tanto o laudo antropológico quanto o ambiental já estariam concluídos, faltando apenas o fundiário, que já estaria sendo elaborado. Terminado o último laudo, o estudo é publicado e são dados 90 dias de prazo para recursos, depois mais 60 dias para a Funai rebater as informações, para só então o estudo ser repassado ao Ministério da Justiça. O ministério avalia os dados e dá um parecer sobre as terras. O laudo antropológico foi elaborado ano passado e o ambiental este ano. A Funai diz que tem dificuldades em realizar o estudo por pressão dos fazendeiros da região. Segundo o órgão, a Polícia Federal teve que dar proteção à equipe da Funai para que eles executassem o laudo antropológico porque o grupo vinha sendo ameaçado por fazendeiros. Outro problema enfrentado seria a greve dos funcionários que atrasa as tarefas diárias. Contudo, o órgão garante que a equipe de campo, que elabora os laudos, continua o trabalho normalmente.

Problema fundiário - Cerca de 160 índios guarani-caiuá invadiram a fazenda São Benedito, em Sete Quedas, na fronteira com o Paraguai, exigindo mais agilidade da Funai. Eles pleiteiam a área de 17 mil hectares na região que eles denominam como Sombrerito. Os índios das aldeias Lima Campo, de Japorã; e Jarara, de Juti; chegaram na propriedade em três caminhões. Houve conflito e um indígena morreu assassinado. A Polícia Federal investiga o caso.

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