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Funai e Incra tentam fechar acordo para a desocupação de área indígena

O Liberal-Belém-PA
25 de Jun de 2004

Técnicos da Funai, do Incra, líderes dos índios tembés e invasores da Reserva Indígena Alto Rio Guamá oriundos dos municípios de Garrafão do Norte, Santa Luzia do Pará e Nova Esperança do Piriá sentam à mesa hoje, em Capitão Poço, para discutir o cronograma da segunda etapa da desocupação dos aproximadamente 30% da terra indígena que ainda estão ocupados por não-índios.

A reunião foi confirmada após o Incra ter garantido assentamento para mais 400 famílias de ocupantes não-índios. "A participação do Incra continua sendo decisiva para que a reserva dos índios tembés seja desocupada de uma vez por todas, acabando com um tormento que já dura mais de 40 anos", diz a administradora regional da Funai, Célia Valois.

Amanhã, os participantes da reunião em Capitão Poço serão recebidos pelos invasores na Vila do Livramento, um dos focos de invasão, para um encontro de confraternização. "Esta é mais uma demonstração de que os invasores estão realmente dispostos a deixar parte da área que pertence de fato e de direito aos tembés", ressalta a administradora da Funai.

Em 2005, a previsão da Funai é retirar o restante das famílias de não-índios que ocupam parte da Reserva Alto Rio Guamá, 600 aproximadamente. Todos os invasores de boa-fé estão sendo indenizados pelo órgão indigenista

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