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Funai acompanha projetos de subsistência e revitalização da cultura Cinta Larga

Site da Funai
28 de Jan de 2004

A Fundação Nacional do Índio (Funai) prossegue o acompanhamento dos projetos de subsistência e revitalização da cultura do povo Cinta Larga, que viveu longo período sob a influência direta da ação de garimpeiros e madeireiros nas terras indígenas Roosevelt, Aripuanã, serra do Aripuará, e Serra Morena, em Rondônia. Desde janeiro do ano passado, o órgão indigenista iniciou um trabalho de apoio a projetos de piscicultura, plantio de pupunha e árvores frutíferas, além de outros cultivos. A reativação das escolas aldeias e os cursos de capacitação de professores e o resgate da cultura e da língua tiveram importância vital para unir a comunidade e mantê-la protegida da influência nefasta do contato com os garimpeiros.

Segundo o coordenador do Grupo Tarefa, criado pela Funai, Walter Blos, os projetos - implantação de 4 tanques de criação de tambaqui, plantio de pupunha para o cultivo do palmito e do próprio fruto, muito consumido pelos índios, e as roças de agricultura de subsistência - estão revitalizando a cultura Cinta Larga e trazendo de volta as lideranças e famílias. "Os índios participam ativamente das iniciativas apoiadas pela Fundação e escolhidas por eles. Em março, já poderão pescar os primeiros tambaquis nos tanques, que cuidam com a maior dedicação. Este ano a colheita também será farta", disse Blos.

O indigenista contou ainda que as comunidades estão reivindicando agora a implantação do ensino de 5ª a 8ª série para evitar o deslocamento e a moradia de estudantes indígenas desse período na cidade. Essa é também uma das metas do Ensino Escolar Indígena, priorizada pelo MEC desde o início do governo Lula e defendida pela Coordenação de Educação da Funai, que participa das reuniões junto ao Ministério

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