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Formação está a cargo do MEC

A Crítica-Manaus-AM
11 de Jun de 2002

Cento e quarenta e nove professores indígenas dos Estados do Amazonas, Ceará, Sergipe, Espírito Santo e Goiás começam este mês a formação em três módulos dos Parâmetros em Ação de Educação Escolar Indígena. Antes, 223 coordenadores cearenses, paulistas e amazonenses participam de seminários de formação, etapa que antecede os cursos.

Organizado em 12 módulos, o programa lançado pelo ministro da Educação, Paulo Renato Souza, em 17 de abril deste ano, tem o objetivo de desenvolver as competências da leitura e escrita, trabalho compartilhado, administração da própria formação, e a reflexão sobre a prática pedagógica. Em São Paulo (SP), hoje e amanhã e nos dias 26 e 27 de junho, acontecem seminários de formação de 121 técnicos. Uma parte do programa será presencial e a outra à distância; em Fortaleza (CE), de 25 a 28 de junho, 40 coordenadores participam do seminário; em Tefé e Eirunepé, no Amazonas, de 24 a 28 de junho, 43 técnicos fazem a formação; e em Lábrea, de 25 a 29 de junho, 19 técnicos estarão em formação.

Em Goiânia, de 17 a 21 de junho, 10 professores e cinco técnicos participam da formação nos módulos um e dois; em Maués (AM), de 21 a 27 de junho, 90 professores fazem cursos nos módulos um, dois e três; em Aracaju (SE), de 25 a 28 de junho, 10 professores fazem a formação nos módulos um e dois; em Aracruz (ES), de 24 a 28 de junho, 34 professores participam da formação nos módulos um e dois.

O Programa Parâmetros em Ação é uma parceria do Ministério da Educação com as secretarias estaduais e municipais de Educação. O Ministério fornece os kits do formador e do professor. O kit do formador é composto de caderno de apresentação; guia do formador; programas de vídeo; mapa das terras indígenas no Brasil; mapa etnográfico ilustrado do Brasil; livro com os dados sobre os povos indígenas; a legislação sobre Educação escolar indígena; mapa etno-histórico de Curt Nimuendaju; o kit Índios do Brasil.

O material do professor compreende: caderno de apresentação; mapa das terras indígenas; mapa etnográfico ilustrado do Brasil; livro com dados sobre os povos indígenas; caderno de registro; e a legislação sobre a Educação escolar indígena. O Ministério arca também com o pagamento dos salários dos formadores. É responsabilidade das secretarias estaduais e municipais de Educação oferecer a infra-estrutura básica: local para os cursos, mobilizar os professores indígenas e custear a alimentação durante o processo de formação.

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