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Força Nacional fica ao menos um mês em Mato Grosso do Sul

OESP, Política, p. A6
08 de Jun de 2013

Força Nacional fica ao menos um mês em Mato Grosso do Sul
Patrulhamento da tropa de 110 homens envolverá revistas e abordagens durante 24 horas por dia em região de conflito

Lucia Morel, especial para o Estado / Campo Grande - O Estado de S.Paulo

O efetivo de 110 homens da Força Nacional vai atuar 24 horas por dia - inicialmente por 30 dias - nas áreas de acesso às fazendas e aldeias da região de Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul, onde o indígena Oziel Gabriel morreu em conflito com as polícias militar e federal no dia 30 de maio. Portaria do Ministério da Justiça determinou, também, que sua presença na região pode ser prorrogada.
As tropas chegaram na quarta-feira, mesmo dia em que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, visitou o Estado e sobrevoou a área das fazendas invadidas pelos terenas. De lá para cá, a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) fez o planejamento da ação na área.
O patrulhamento envolverá revistas e abordagens. O efetivo, como explicam seus comandantes, não tem como missão fazer a reintegração de posse das áreas - apenas garantir a pacificação. Os índios concordaram com a presença das tropas após reunião realizada ontem em Sidrolândia.
Otoniel Terena, 32 anos, irmão de Oziel, morto no conflito, concorda com a presença dos policiais. "A gente estava sofrendo ameaça de pistoleiros, não tinha segurança nenhuma. Agora acho que vai melhorar", afirmou. "Eles falaram que o objetivo deles aqui é diferente do da PM e da PF."
Para o produtor rural Vanth Vanni, dono da Fazenda Cambará, a Força Nacional vai ajudar. "Eles falaram que vão ficar aqui 24 horas por dia. Acho que não vou precisar tirar todo o meu gado, porque eles garantiram que vão cuidar", comentou o fazendeiro.

OESP, 08/06/2013, Política, p. A6

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