Revista Veja
04 de Nov de 1998
Os índios Waimiri-Atroari, que estavam ameaçados de extinção até pouco tempo, estão crescendo num ritmo de 7% ao ano, cinco vezes mais que a média nacional. Até os anos 80, quando começou a ser construída a usina de Balbina, eles conseguiram manter-se longe dos brancos. Casos de malária, gripe e sarampo chegavam a provocar morte de até 300 índios por ano. Em 1997, sob pressão da Funai, a Eletronorte passou a investir quase 1 milhão de dólares por ano para evitar o fim do grupo. Hoje a tribo está livre das doenças e 40% dos índios são alfabetizados.
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