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FNDF e Fundo Clima apoiarão atividades florestais em 39 assentamentos do Ceará e Piauí

Serviço Florestal Brasileiro - http://www.florestal.gov.br/
07 de Ago de 2013

Agricultores familiares de 39 assentamentos nos estados do Ceará e do Piauí tiveram seus projetos classificados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) e Fundo Clima em relação à chamada pública destinada a apoiar o manejo florestal. O resultado foi publicado no Diário Oficial da União do dia 1o/08.

Os produtores rurais receberão, conforme a ordem de classificação e os recursos disponíveis, assistência técnica para usar, de forma sustentável, a vegetação da Caatinga para obter produtos florestais como lenha, estacas, forragem e frutos.

O apoio dos fundos ambientais abrangerá o conjunto de atividades necessárias para a realização do manejo, o que inclui desde a elaboração e implementação do plano de manejo - documento que organiza a extração sustentável e deve ser aprovado no órgão ambiental - à formulação de plano de negócios e do auxílio para acessar crédito.

Dos projetos selecionados, 25 contemplam associações de agricultores familiares no Ceará, nos municípios de Canindé, Granja, Irauçuba, Itapiuna, Itatira, Massape, Santa Quitéria, Santana do Acarau, Sobral e Viçosa do Ceará. Os demais são do Piauí, dos municípios de Batalha, Brasileira, Buriti dos Montes, Milton Brandão, Piracuruca, Piripiri, São João da Fronteira, São José do Divino e Sigifredo Pacheco.

Renda

O objetivo do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que gerem esses fundos ambientais, é promover renda para pequenos produtores, contribuir para a permanência dos trabalhadores na terra e, ao mesmo tempo, manter a Caatinga em pé. A conservação da vegetação minimiza emissões de gases de efeito estufa e de processos de desertificação.

Essa atividade produtiva ajuda a complementar a renda dos pequenos produtores principalmente na época da seca, quando não há atividade agrícola, com o benefício de manter a Caatinga por utilizar um sistema de "rodizío". A área voltada ao manejo é dividida em 15 partes ("talhões), e apenas uma delas é trabalhada a cada ano. Enquanto novos talhões são utilizados, os anteriores ficam sem atividade para que a vegetação rebrote, tornando o manejo uma fonte contínua de produtos florestais.

Extensão florestal

Instituições de assistência técnica, que prestam apoio a produtores que realizam manejo florestal, também foram foco do FNDF e do Fundo Clima. Na chamada de projetos voltada a esse público, quatro entidades tiveram seus projetos classificados. Duas são do Ceará, uma do Rio Grande do Norte e outra de Alagoas.

Eles receberão, também conforme a ordem de classificação e os recursos disponíveis, uma capacitação de 160 horas/aula sobre manejo florestal com temas como organização social para o manejo florestal comunitário e familiar, planejamento, gestão e integração das atividades produtivas no estabelecimento rural e beneficiamento e comercialização de produtos de origem florestal.

Com a seleção desses novos projetos, o SFB amplia cada vez mais o fomento ao manejo florestal na Caatinga, com ações nos estados de Pernambuco, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.

http://www.florestal.gov.br/noticias-do-sfb/imagens-do-mural/fndf-e-fun…

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