VOLTAR

Expedição da WWF acha novos bichos

CB, Brasil, p. 14
29 de Jun de 2006

Expedição da WWF acha novos bichos

Uma expedição de pesquisadores da WWF na Amazônia encontrou duas espécies novas de pererecas, duas de peixes, além uma variação desconhecida da copaíba, uma árvore nativa da região. As descobertas serão agora estudadas para a certificação de que realmente são inéditas para a ciência. Os pesquisadores podem também ter encontrado na Amazônia uma ave rara, anteriormente constatada apenas na caatinga e no cerrado, que ainda está sendo descrita.

A expedição da WWF ocorre no Parque Nacional do Juruena. "De fato, para comprovar que as espécies são realmente novas para a ciência, é preciso fazer vários testes. Isso será feito assim que expedição terminar", explica Claudio Maretti, Coordenandor do Programa Áreas Protegidas e Apoio ao Arpa da WWF-Brasil.

Numa expedição semelhante, feita na Amazônia por biólogos do Museu Paraense Emílio Goeldi em 2004, os pesquisadores pensaram ter encontrado nove espécies novas de bichos. Após o estudo de certificação, entretanto, ficou comprovado que todas já haviam sido identificadas antes e tinham, inclusive, nome científico.

A ocorrência de algumas espécies de plantas e animais endêmicos (típicas da região) na área visitada já era esperada pelos pesquisadores porque a região estudada, de difícil acesso, não tem interferência do homem.

Em duas semanas de expedição, os técnicos e pesquisadores da WWF encontraram 200 espécies de aves, jaguatiricas, um boto cor-de-rosa. Nesse período, enfrentaram corredeiras perigosas pelo Rio Juruena. O achado do boto foi totalmente inesperado e a equipe não pensava que o animal habitasse a região.

A expedição começou dia 13 de junho e está em sua terceira e última fase. Ao todo, serão 20 dias de pesquisas no recém-criado Parque Nacional do Juruena, o terceiro maior do país, com 1,9 milhão de hectares.

CB, 29/06/2006, Brasil, p. 14.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.