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Expedição constata forte pressão sobre terras dos índios

24 Horas News-Cuiabá-MT
16 de Dez de 2003

Ambientalistas temem O avanço da soja na região do Xingu está deixando os ambientalistas de cabelos em pé. Eles consideram que a monocultura vem se expandindo a passos largos, sobre a Amazônia e o Cerrado repetindo um modelo de desenvolvimento obsoleto e predatório. Recentemente, o Instituto Sócio-Ambiental (ISA) mostrou como caso emblemático da crise socioambiental que o cenário agrícola anuncia é a pressão sofrida pelo Parque Indígena do Xingu, por conta da expansão do cultivo do grão nas áreas que circundam seu perímetro.

Nessas nascentes, diz o instituto, estão localizadas as nascentes dos formadores do Rio Xingu, que atravessa o parque e é a base da sobrevivência das comunidades indígenas locais. Alarmada, a Associação Terra Indígena Xingu (Atix) realizou uma expedição que teve por objetivo avaliar a expansão da soja na chamada região do entorno estabelecer um diálogo com proprietários e administradores das fazendas vizinhas ao parque e levar a eles as preocupações dos índios quanto aos impactos associados ao avanço da soja.

O cenário que a equipe constatou durante a expedição de fiscalização, com o auxílio de carta-imagem de satélite, entrevistas, estudos e pesquisas, os índios conhecem muito bem. Faz parte do cotidiano das populações indígenas do Parque Indígena do Xingu. Seja para quem vê as alterações nos rios, seja para quem transita pelas áreas de entorno e observa de perto a veloz modificação da paisagem, as lavouras de soja se tornaram uma realidade ameaçadora.

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