VOLTAR

Ex-senador Ernandes Amorim contesta delegado da Polícia Federal

Rondoniagora-Porto Velho-RO
06 de Mai de 2002

O ex-senador Ernandes Amorim (PRTB) informou nesta segunda feira que vai interpelar o delegado da Polícia Federal (PF), Marcos Moura para explicar as declarações que envolvem seu nome publicadas no jornal "O GLOBO", e divulgadas também no RONDONIAGORA. Referindo-se a reuniões mantidas por Amorim com garimpeiros retirados da Reserva Roosevelt em Cacoal e Pimenta Bueno, o delegado teria dito que "Políticos tentam tirar proveito do garimpo. Mas não vamos permitir que se cometam ilegalidades".

LEIA AS EXPLICAÇÕES DE AMORIM:

As reuniões do ex-senador Ernandes Amorim - proponente da CPI da Mineração constituída no Senado Federal em 1995, e relator de sua sub-comissão de garimpagem - foram anteriormente divulgadas e informadas à Polícia Federal.
"Este delegado não tem competência para dizer se políticos tentam tirar proveito ou não do garimpo. Não lhe cabe este juízo", diz Amorim. "E ele deve ter ouvido as fitas que mandou gravar. Sabe meu propósito. Ali existe uma questão policial, mas existe também uma questão social e uma questão política. São 3 mil homens, uma mina de 2 bilhões de dólares desejados por empresas que querem ver os garimpeiros fora, a Constituição, e uma Lei já aprovada no senado com recomendação da CPI da Mineração, que criei, e que ainda depende de aprovação na Câmara", diz.
Amorim disse ainda que o delegado deveria se informar com seus superiores a respeito de seu trabalho nesta área.
"O Delegado Mauro Espósito por exemplo, pode explicar a ele qual meu trabalho, acompanhou a CPI da Mineração. Também o ex-delegado Romeu Tuma, ex-superintendente da polícia Federal e Senador, pode lhe explicar. Este Dr. Marcos deveria refletir um pouco mais antes de sair dando declarações que desabonam minha pessoa, e explicar porque apreendeu veículos, equipamentos e balsas na região de Pimenta Bueno que não estavam em atividade de extração mineral, e investigar as denúncias formuladas por garimpeiros que a Polícia apreendeu diamantes sem expedir qualquer cautela ou documento probatório das apreensões", disse o ex-senador.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.